A propaganda do Seda Shampoo destaca a presença de nano-ingredientes. Já nos alimentos, não sabemos se no Brasil existe essas adições ou não, e da ANVISA parece que não vai sair nada tão cedo.
Nanotecnologia de Alimentos
Identidade, Qualidade e Rotulagem sob o Olhar da Saúde Pública.
Apresentação
Gerar, disseminar e debater informações sobre NANOTECNOLOGIA DE ALIMENTOS, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.
Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados, pois algumas são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios, enquanto outras envolvem poderosas influências de marketing, com alegações raramente comprovadas pela Ciencia. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.
Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados, pois algumas são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios, enquanto outras envolvem poderosas influências de marketing, com alegações raramente comprovadas pela Ciencia. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.
terça-feira, 29 de março de 2011
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Mundo Nano
Japoneses são pioneiros no estudo da nanotecnologia
A pasta de dente nano: O esmalte dos dentes contém um mineral chamado hidroxiapatita, que se deteriora pela ação das bactérias. A pasta possuiu a mesma substância em escala nano e tapa as fissuras no esmalte, antes que se transformem em cárie.Um comprimido-câmera permite, por exemplo, o diagnóstico de alguns tipos de câncer que passariam despercebidos nos exames tradicionais.
Nanotecnologia é esperança na cura de doenças como aids e câncer:
Nanomedicina:De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, para identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames.
Nanotecnologia já está disponível no comércio e na medicina
Empresas e universidades de todo o mundo investem, por ano, US$ 10 bilhões em nanotecnologia. Essa ciência traz promessas de beleza, saúde, conforto para o dia a dia.Você já pensou em curativo inteligente? Embalagem que prolonga por meses a vida útil de alimentos?
Vídeo:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1116386-7823-UNIVERSO+NANO+CIENCIA+REVOLUCIONARIA+TRAZ+CONFORTO+PARA+O+DIA+A+DIA,00.html
Nanotecnologia transforma vidas sem que se perceba
Quando falamos em nano, estamos falando de uma medida que significa um bilionésimo do metro. Ou seja, é como dividir um metro em um bilhão de pedaços.
Vídeo:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1115667-7823-UNIVERSO+NANO+A+POSSIBILIDADE+DE+UM+MUNDO+INVISIVEL,00.html
Fonte:Bom Dia Brasil
Disponível em:http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,LS0-16026-74617,00.html
terça-feira, 14 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
Nanotecnologia: um atrativo para a indústria cosmética que ainda gera dúvidas para a industria alimentícia
Já pensou em fazer o uso de bebidas "interativas" que mudam de cor? Ou ainda consumir um produto cuja embalagem nos indicaria quando efetivamente o alimento não estaria mais adequado ao consumo? Esses são produtos da nanotecnologia, a grande promessa do século XXI.
Nanotecnologia é a pesquisa e produção em escala nano (ou escala atômica) que vai de 1 a 100 nm. Nessa escala, a propriedade dos materiais varia muito quando comparados aos convencionais.
A nanotecnologia começou a ser divulgada na década de 80. Apesar de ainda estar em fase inicial de desenvolvimento, estudos realizados até então indicam ser uma área promissora de pesquisa e desenvolvimento.
Nanotecnologia em alimentos
A nanotecnologia apresenta grande potencial na área de alimentos. Algumas de suas utilizações são: purificação da água; liberação lenta de nutracêuticos; microencapsulação de aditivos; desodorização; como antimicrobiano e antifúngico; embalagens mecanicamente mais fortes e termicamente melhores; embalagens que indiquem ao consumidor que o produto não está mais em condições de consumo. (Chau et al. / Trends in Food Science & Technology 18 (2007) 269e280)
Nanotecnologia em alimentos x nanotecnologia na cosmética

Apesar de ser uma tecnologia ainda muito recente e pouco estudada, a nanotecnologia já faz sucesso na área da cosmética. Produtos com nanoesferas já não são novidades, e ganham cada vez mais destaque no mercado.
Graças aos seus efeitos mais satisfatórios, nesse ramo, a nanotecnologia se mostra como um chamariz, sendo destacada nas embalagens, nos comerciais, e em alguns casos, fazendo parte do nome do produto: Nanopeeling, Nanoserum e Nanolip, da linha VitACTIVE.
Segundo estudos feitos até agora, o uso de nanotecnologia na área de alimentos traria muitos benefícios. E talvez já o faça. No entanto, as indústrias não assumem o uso dessa tecnologia, apesar de informações externas afirmarem que "nanoalimentos" já fazem parte do nosso cardápio.
Daí surge o questionamento: por que as indústrias do ramo de alimentos não confirmam o uso de nanotecnologia, se no ramo da cosmética ela funciona até como atrativo para o consumidor?
Tentando responder essa perguntas, podemos discutir a questão da segurança. Ainda faltam muitos estudos até que se chegue à conclusão do quão segura é a utilização de nanotecnologia em alimentos. Nanopartículas, ao caírem na corrente sanguínea, podem alcançar órgãos como cérebro, gerando efeitos indesejados. Além disso, a nanotecnologia aumenta a absorção e diminui a eliminação dos produtos pelo intestino, o que aumenta a biodisponibilidade destes no organismo. Mas, se a aplicação tópica também pode causar toxicidade, então porque a indústria cosmética não teve o mesmo cuidado antes de "popularizar" a nanotecnologia?
Outra questão que pode explicar o fato da não divulgação da nanotecnologia em alimentos é a aceitação do público. Os consumidores, que já não tem informações suficientes sobre nanotecnologia (M. Siegrist et al. / Appetite 51 (2008) 283–290), podem ficar muito receosos quanto a sua segurança diante dessas mudanças, e com isso as indústrias perderiam clientes.
Só o avanço nas pesquisas científicas vai responder se a nanotecnologia nos alimentos vai conseguir chegar - abertamente - às prateleiras. Por enquanto, o assunto começa a aparecer na mídia, e a ser discutido pela sociedade. Já podemos dizer que a discussão vai ser longa, porque quando o assunto é comida, a resistência é grande.
Postado por: Beatriz Costa
Glauce Barbosa
Nanotecnologia é a pesquisa e produção em escala nano (ou escala atômica) que vai de 1 a 100 nm. Nessa escala, a propriedade dos materiais varia muito quando comparados aos convencionais.
A nanotecnologia começou a ser divulgada na década de 80. Apesar de ainda estar em fase inicial de desenvolvimento, estudos realizados até então indicam ser uma área promissora de pesquisa e desenvolvimento.
Nanotecnologia em alimentos
A nanotecnologia apresenta grande potencial na área de alimentos. Algumas de suas utilizações são: purificação da água; liberação lenta de nutracêuticos; microencapsulação de aditivos; desodorização; como antimicrobiano e antifúngico; embalagens mecanicamente mais fortes e termicamente melhores; embalagens que indiquem ao consumidor que o produto não está mais em condições de consumo. (Chau et al. / Trends in Food Science & Technology 18 (2007) 269e280)
Nanotecnologia em alimentos x nanotecnologia na cosmética
Apesar de ser uma tecnologia ainda muito recente e pouco estudada, a nanotecnologia já faz sucesso na área da cosmética. Produtos com nanoesferas já não são novidades, e ganham cada vez mais destaque no mercado.
Graças aos seus efeitos mais satisfatórios, nesse ramo, a nanotecnologia se mostra como um chamariz, sendo destacada nas embalagens, nos comerciais, e em alguns casos, fazendo parte do nome do produto: Nanopeeling, Nanoserum e Nanolip, da linha VitACTIVE.
Segundo estudos feitos até agora, o uso de nanotecnologia na área de alimentos traria muitos benefícios. E talvez já o faça. No entanto, as indústrias não assumem o uso dessa tecnologia, apesar de informações externas afirmarem que "nanoalimentos" já fazem parte do nosso cardápio.
Daí surge o questionamento: por que as indústrias do ramo de alimentos não confirmam o uso de nanotecnologia, se no ramo da cosmética ela funciona até como atrativo para o consumidor?
Tentando responder essa perguntas, podemos discutir a questão da segurança. Ainda faltam muitos estudos até que se chegue à conclusão do quão segura é a utilização de nanotecnologia em alimentos. Nanopartículas, ao caírem na corrente sanguínea, podem alcançar órgãos como cérebro, gerando efeitos indesejados. Além disso, a nanotecnologia aumenta a absorção e diminui a eliminação dos produtos pelo intestino, o que aumenta a biodisponibilidade destes no organismo. Mas, se a aplicação tópica também pode causar toxicidade, então porque a indústria cosmética não teve o mesmo cuidado antes de "popularizar" a nanotecnologia?
Outra questão que pode explicar o fato da não divulgação da nanotecnologia em alimentos é a aceitação do público. Os consumidores, que já não tem informações suficientes sobre nanotecnologia (M. Siegrist et al. / Appetite 51 (2008) 283–290), podem ficar muito receosos quanto a sua segurança diante dessas mudanças, e com isso as indústrias perderiam clientes.
Só o avanço nas pesquisas científicas vai responder se a nanotecnologia nos alimentos vai conseguir chegar - abertamente - às prateleiras. Por enquanto, o assunto começa a aparecer na mídia, e a ser discutido pela sociedade. Já podemos dizer que a discussão vai ser longa, porque quando o assunto é comida, a resistência é grande.
Postado por: Beatriz Costa
Glauce Barbosa
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